Homenageadas Camisu de Krioula 2010

Homenageadas da  Religião Afro-Brasileira



Mãe Yara D´Osun

Filha carnal do casal Babalorisa Pedro do Nascimento ( De Osossi ) e da Yalorisa Nair Más do Nascimento ( De Ogum ) e dessa união nasceu em 30 de outubro de 1933, a menina Yara Más do Nascimento trazendo do ventre que lhe deu origem os sinais claros, que todos os “ OMORISAS “  têm  como predestinação de sua mediunidade apurada no segmento  de sua vida.
Seus Pais carnais criaram e fundaram  Pena Branca, hoje casa Branca D’ Osun. Em 10 de Maio de 1443, onde durante muitos anos cultuaram o ritual “Omoloco” ,culto em que eram feitos, e que ao longo dos anos preparam mais de 300 filhos de santo, incluindo neste rol a menina Yara, feita nesse ritual “da mesma Osun” em Maio de 1948.
Em 03 de outubro de 1970, ela foi raspada no candomblé  pelas mãos da Mameto Monaluande nação angola origem Gomeia.
Prosseguindo sua trajetória por razoes próprias, ela saiu do ritual angola e tomou obrigação de 3(três) anos com o Doté Jorge de Yemonja, filho de Tata Fomontinho, nação Jeje Maruwin , e suas origações de 7(sete) anos e 14(quatorze) anos foi feita pelas mãos do Babalorisa Paulo da Pavuna da nação Nagô Ketu. O seu ciclo de 21 anos suas obrigações lhe foram dadas pelo Babalorisa Joaquim Mota ( Ase Opoafonja ).

Quem era mãe Yara D’ Osun

Ela foi uma lady que á todos encantavam com sua doçura e carinho cuja candura expressam a máxima da sua meiguice, pois era o seu dom, traduzido na mãe, avó, bisavó, e sobretudo como esposa , conforme eu Abajigan Ailton D’ Osossi que com ela foi casado 47 anos, desfrutando de uma felicidade constante. Na educação, caráter, tudo enfim que o contexto família exige.
No mundo do santo ela sempre foi Mãe, muito Mãe em todos os sentidos tanto, tanto que as palavras mais doces que podemos usar, talvez não caibam para traduzir grandeza do seu coração, do seu amor para seus filhos de santo, amigos, clientes, enfim para todos os que tiveram a felicidade de conhecê-la.
Quis nosso Pai maior, senhor Deus todo poderoso, levá-la para junto de si no dia 08 de abril de 2010.
A dor da saudade é muito grande, porem para nós espíritas seja de qual área pertencer torna-se mais leve, pois acreditamos na reencarnação e compreendemos que nossa passagem pela terra é transitória, regressando a casa do Pai assim que ele determinar.
Uma estrela não morre, ela apenas muda de lugar, e em nossas orações e pensamentos ela sempre estará presente.
A casa Branca D’ Osun sente-se honrada em fornecer esses dados de sua Yalorisa, que será sem dúvida, motivo de orgulho para os mais de 100(cem) filhos de sua vida espiritual no Candomblé, cujo acervo cultural poderá ser visto e sabido por aqueles que vierem depois, fazerem parte do Ase.
Osun nossa adorada Mãe, não nos abandone e nos abençoe guiando-nos e organizando nossas vidas, assim como o fez sua filha em vida tão bem. Permita-nos com sua ajuda e a força de todos os Orisas a prosseguir nossa luta aceitando a sucessora ou sucessor eleito por Yfápa continuarmos buscando os mesmos ideais que sempre nortearam nossa querida Mãe Yara D’ Osun.

Abajigan Ailton D’ Osossi, e todo o Egbe da casa Branca D’ Osun.






Yalorixa Margareth D’Osum

Ao longo dos anos, tem contribuído imensamente para a perpetuação das tradições culturais do Candomblé na cidade do Rio de Janeiro. Discreta, contemporânea, tradicional e carismática, essa Yalorixá é um importante referencial para o Candomblé.

Iniciada na década de 80 no Asé Engenho Velho  pelas mãos da Yalorixa Antonia D’Iansã e seu baba pequeno Luiz D’Oxosi.

Anos mais tarde, dando continuidade a suas obrigações de 7anos (sete ), 14  ( quatorze anos ), 21  (vinte e anos ), nas águas D’loki ti efon com o Babaloxixa Julio D'Osum - Ase Jardim Leal  (In Memorian) .
Hoje em função no Ile OMi Bain localizado no bairro de  Campo Grande, aetitulado "Asé Alto da Cachamorra",  realizando trabalhos culturais, destinado as crianças da nossa religião em seu espaço - centro cultural Maria Benigna.

 Doné Diniceia  D’Insã

Deu inicio a sua vida espiritual, através da camarinha da Umbanda aos 12  (anos ) anos de idade e no dia 14 de Outubro de 1972, iniciou no Asé Gegê Mahim pelas mãos de Pai Zezinho da Boa Viagem.

Hoje, herdeira da sua mãe carnal, a Ialorisá Elza de Xango, Doné Diniceia D’Insã aos 77 ( setenta e sete anos ) de idade, irá completar 65 ( sessenta e cinco anos ) de inteira dedicação a Religião Afro-Brasileira.  



 Iyálorisá Dionete D’ Oiya

Deu inicio a sua vida espiritual, dentro da religião afro de matrizes africanas especificamente no asé engenho Velho, pelas mãos do Babalorisá Aderman D’ Oiya ( in memorian) e na década de 70 (setenta) iniciou-se na religião Afro-Brasileira.


Hoje, com 36 (trinta e seis) anos de santo está em fução no seu “Ilê A sé Oiya Fefé Obá Oju Odé” realizando também, trabalhos Culturais, a frente da coordenação do seu  Bingo   denominado "Bingo da Prosperidade" , organizado pelo grupo"filhos de Oiya" um encontro anual, cuja à arrecadação é revertida para entidades filantrópicas.


Homenageadas da Cultura do Samba



Nilda Coordenadora da alas das Baianas da G.R.E.S Mocidade Independente de Padre Miguel

O caso dessa baiana com o samba é antigo e, há pelo menos 30  ( trinta anos ), sua vida é um imenso carnaval. Mas embora a paixão tenha despertado bem cedo, foi em 1979 que a Tia Nilda fez o seu primeiro desfile. Sua estréia não podia ter sido melhor, pois, exatamente naquele ano, a Mocidade foi campeã pela primeira vez, no grupo Especial, com o enredo “Descobrimento do Brasil”.

No Auge dos seus 64 anos, a baiana diz que ser a diretora de sua ala não é o mais importante, mas sim, a alegria que ela sente em ensinar o samba e a coreografia a todas as amigas.

“Quando visto a minha baiana, esqueço de tudo na minha vida. Minha família passa a ser a minha escola e faço tudo por ela. Quando entro na Mocidade não sinto dor, não tenho nada. É a minha terapia”. Diz a Tia Nilda.


Tia Surica Velha Guarda da G.R.E.S. Portela
  
Iranette Ferreira Barcellos (Rio de Janeiro, 17 de Outubro de 1940) é uma sambista carioca, ex-intérprete de samba-enredo e atualmente uma das mais importantes integrantes da velha-guarda da Portela.

Nascida em Madureira, aos 4 anos, já desfilava pela Portela, presa à cintura da mãe Judith, companhada de perto pelo pai, conhecido como Pio. O apelido "Surica", foi dado por sua avó, quando ela ainda era pequena.

Em 1966, foi puxadora do samba-enredo "Memórias de um Sargento de Milícias", de autoria de Paulinho da Viola, ao lado de Maninho e Catoni.

Em 1980, entrou para a Velha Guarda da Portela, a convite de Manacéa. Até hoje, Tia Surica permanece fiel ao bairro onde nasceu, permanecendo morando em uma vila, bem próxima à sede da Portela. Sua casa, conhecida como "Cafofo da Surica", é palco de festas memoráveis.

Em 2005, durante um desastrado desfile de sua escola, foi impedida pela diretoria de desfilar, junto com outros baluartes, para que a Portela não estourasse o tempo e perdesse mais pontos, o que causou grande comoção no mundo do samba, gerando muitas criticas ao presidente Nilo Figueiredo.

Em 2003, aos 63 anos, Tia Surica lançou, pela FINA FLOR, seu primeiro Cd cujo repertório reúne a elite de compositores da Portela como Monarco, Chico Santana e Anice.

Como atriz, Tia Surica já fez uma participação especial na série de TV Cidade dos Homens, além de comerciais.



Andrea Machado Porta-Bandeira da G.R.E.S. Império Serrano

Nascida em berço de bambas, filha do cantor e compositor Aluízio Machado do Império Serrano e de Celina dos Santos (in memorian) porta-bandeira na década de 70 da G.R.E.S. Salgueiro.


Ganhou o seu primeiro estandarte de Ouro em 1982 aos 12 (doze) anos de idade pelo G.R.E.S. Império Serrano, no merecido campeonato do Império, com o samba enredo Bumbupraticubumbugurudum de autoria de seu pai em parceria com Beto s/ Braço (in memorian).


Já defendeu  pavilhões, de diversas escolas de sambas  do Rio de Janeiro, tais como: Salgueiro, União da Ilha e Portela.
Hoje com, mais de 20(vinte) anos de carreira voltou a defender suas raízes e retomar sua história.
E Andrea faz questão de dizer: “Me identifico com a arte da dança, pois através dela expresso minhas origens”